Júlio Vanzeler e as suas princesas de olhos d'água
Júlio Vanzeler is a portuguese illustrator of children's books.
Júlio Vanzeler. Para mim, o criador das personagens com olhos d’água: grandes, brilhantes, redondos, húmidos de alma. Embora as suas imagens sejam criadas por computador, não perdem personalidade nem emoção. Pelo contrário, encontro nelas algo de suave e etéreo. Até alguma fragilidade.
O próprio ilustrador afirma que apesar de não usar os meios plásticos tradicionais, e de haver algumas reticências por parte dos mais puristas em aceitar o trabalho feito em computador ( «Porque não é a mesma coisa, porque não é um material nobre, porque não é o óleo...»são alguns dos argumentos apresentados) , o meio digital abre-lhe um enorme leque de possibilidades.
Começou pela aguarela. A ilustração por meios digitais surgiu mais tarde, em resposta às necessidades específicas de um dos seus clientes regulares, uma empresa alemã de surf e street ware, cujo estilo pretendido, «muito graffiti», obrigava ao uso do computador. Júlio Vanzeler experimentou, procurou, explorou, e acabou por encontrar a sua própria linguagem. Hoje muitos dos seus trabalhos são feitos desta forma, apenas recorrendo a esquissos muito rápidos, que digitaliza e "pinta" por cima com o Photoshop.
O computador como instrumento na criação permite-lhe dispor de um leque de recursos técnicos alargado: «Muitas vezes faço texturas em acrílico ou aguarelas ou lápis de cor, digitalizo-as e depois aplico-as, digitalizadas, nas ilustrações.» O resultado é uma multiplicidade de efeitos que ora remetem para o sfumatto do óleo, ora para as linhas claras do airbrush, ora ainda para uma quase-dimensionalidade de porcelana ou a limpidez translúcida da aguarela, criando no receptor a sensação de que "algo" de diferente subjaz à imagem.
Júlio Vanzeler. Para mim, o criador das personagens com olhos d’água: grandes, brilhantes, redondos, húmidos de alma. Embora as suas imagens sejam criadas por computador, não perdem personalidade nem emoção. Pelo contrário, encontro nelas algo de suave e etéreo. Até alguma fragilidade.
O próprio ilustrador afirma que apesar de não usar os meios plásticos tradicionais, e de haver algumas reticências por parte dos mais puristas em aceitar o trabalho feito em computador ( «Porque não é a mesma coisa, porque não é um material nobre, porque não é o óleo...»são alguns dos argumentos apresentados) , o meio digital abre-lhe um enorme leque de possibilidades.
Começou pela aguarela. A ilustração por meios digitais surgiu mais tarde, em resposta às necessidades específicas de um dos seus clientes regulares, uma empresa alemã de surf e street ware, cujo estilo pretendido, «muito graffiti», obrigava ao uso do computador. Júlio Vanzeler experimentou, procurou, explorou, e acabou por encontrar a sua própria linguagem. Hoje muitos dos seus trabalhos são feitos desta forma, apenas recorrendo a esquissos muito rápidos, que digitaliza e "pinta" por cima com o Photoshop.
O computador como instrumento na criação permite-lhe dispor de um leque de recursos técnicos alargado: «Muitas vezes faço texturas em acrílico ou aguarelas ou lápis de cor, digitalizo-as e depois aplico-as, digitalizadas, nas ilustrações.» O resultado é uma multiplicidade de efeitos que ora remetem para o sfumatto do óleo, ora para as linhas claras do airbrush, ora ainda para uma quase-dimensionalidade de porcelana ou a limpidez translúcida da aguarela, criando no receptor a sensação de que "algo" de diferente subjaz à imagem.
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Bjs
Ana